segunda-feira, 30 de abril de 2012

Drº Jorge Sampaio na nossa escola,na nossa biblioteca


 Rui Grilo, num artigo  publicado no jornal da Universidade de Évora n.º 8,  em Abril de 1999, afirmou que: "Hoje não são muitos os que recordam as razões que identificam o dia 24 de Março com os estudantes. Para as compreendermos temos que recuar à crise académica de 1962 e às causas das lutas estudantis desde o início do século."


O Drº Jorge Sampaio,aceitou o convite dos professores de História da nossa escola,  para  conversar com os nossos alunos sobre  a crise académica de 1962,  a qual se constituiu como uma das mais expressivas manifestações da resistência estudantil à ditadura fascista.


As associações de estudantes pretendiam comemorar o Dia do Estudante no final de Março. E, mesmo sem autorização do Ministério da Educação Nacional, as comemorações iniciaram-se a 24 de Março de 1962. O regime respondeu com a sua brutalidade habitual. A cantina foi encerrada e a Cidade Universitária invadida pela polícia de choque, ignorando a autonomia universitária. Estudantes foram espancados e presos, desencadeando uma reacção de repúdio que levou a que fosse decretado o luto académico e a greve às aulas.
Esta foto testemunha a participação ativa do Drº Jorge Sampaio  nos movimentos estudantis.


Os nossos alunos colocaram questões muito pertinentes. Parabéns a todos!
Parabéns aos professores de História.

Na biblioteca  preparamos uma pequena recepção ao Drº Jorge Sampaio ... na mesa das novidades estava...

 e tivemos  oportunidade de receber uma dedicatória...




A equipa da Biblioteca  colaborou, com muito entusiasmo, nesta iniciativa. 

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