Rui Grilo, num artigo publicado no jornal da Universidade de Évora n.º 8, em Abril de 1999, afirmou que: "Hoje não são muitos os que recordam
as razões que identificam o dia 24 de Março com os estudantes. Para as
compreendermos temos que recuar à crise académica de 1962 e às causas
das lutas estudantis desde o início do século."
O Drº Jorge Sampaio,aceitou o convite dos professores de História da nossa escola, para conversar com os nossos alunos sobre a crise académica de 1962, a qual se constituiu como uma das mais expressivas manifestações da resistência estudantil à ditadura fascista.
As associações de estudantes pretendiam comemorar o
Dia do Estudante no final de Março. E, mesmo sem autorização do
Ministério da Educação Nacional, as comemorações iniciaram-se a 24 de
Março de 1962. O regime respondeu com a sua brutalidade habitual. A
cantina foi encerrada e a Cidade Universitária invadida pela polícia de
choque, ignorando a autonomia universitária. Estudantes foram espancados
e presos, desencadeando uma reacção de repúdio que levou a que fosse
decretado o luto académico e a greve às aulas.
Esta foto testemunha a participação ativa do Drº Jorge Sampaio nos movimentos estudantis.
Os nossos alunos colocaram questões muito pertinentes. Parabéns a todos!
Parabéns aos professores de História.
Na biblioteca preparamos uma pequena recepção ao Drº Jorge Sampaio ... na mesa das novidades estava...
e tivemos oportunidade de receber uma dedicatória...
Na biblioteca preparamos uma pequena recepção ao Drº Jorge Sampaio ... na mesa das novidades estava...
e tivemos oportunidade de receber uma dedicatória...
A equipa da Biblioteca colaborou, com muito entusiasmo, nesta iniciativa.
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