quinta-feira, 19 de maio de 2011



Deste lado, nado numa leveza que construí
Que agora não consigo destruir
E deixo o que pesa nela entrar!
Seja o que for que entrar terá que ser leve,
Tornar mais leve esta aura que me envolve e que para além de tudo me faz percorrer o que gosto e desgosto, sem me cansar!
Deste lado vivo tranquilo
Por vezes pesado dos pensamentos que não me trazem felicidade
E que vão destruindo o que jamais poderá ser esquecido
Alguém propõe ouvir-me para ficar forte
Para não me deixar caído na lama como alguém fez
Eu vou deixar, deixo sim essa própria gente cair nela sozinha
E o que mais me vai aprazer é que todos os salpicos que vão saltar após a queda não me vão sujar!
Sinto-me puro, por ter entregado tudo de uma maneira maravilhosa e impecável
Sem prejudicar ninguém, e sempre me prejudicando a mim
Entreguei o que de melhor tenho, a família de quem ela, tu, um dia fez parte no meu pensamento!
Hoje penso, que viu, olhou, tirou todas as qualidades e defeitos do meu interior que vive cá fora
E hoje permanece calada sem uma palavra soar
Neste momento sei que vivi tanto, e tu viveste tão pouco!
O triste foi que tiraste uma fotografia a tudo o que era nosso
Meu e teu, emolduraste, boa! Muito bem.
Mas não a colocaste na parede do teu quarto para que toda a gente visse!

André

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