Muita gente se lembrou e muita gente comemorou o dia 8 de Março – DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
De facto, foi tal a exploração da mão-de-obra para alimentar o aparelho industrial capitalista (desde a primeira revolução industrial na Inglaterra – século XVIII) que tudo se sacrificou em nome da produção e do lucro desenfreado.
Particularmente mulheres e crianças, tratadas como peças de uma engrenagem infernal, com horários de mais de 16 horas diárias, condições de trabalho inimagináveis e salários miseráveis para quem viver era tentar sobreviver, num cenário de morte e pobreza, dor e privação.
Habitualmente, prende-se este dia ao dia 8 de Março de 1857, quando operárias têxteis em Nova Iorque, corajosamente, entraram em greve e ocuparam a fábrica para reivindicarem RESPEITO, DIGNIDADE e IGUALDADE DE GÉNERO.
Salários iguais aos dos homens (recebiam menos de um terço do salário dos homens), redução das horas de trabalho diárias (de 16 para 10 horas), entre outras.
Foram fechadas na fábrica onde, infelizmente, um incêndio matou cerca de 130 mulheres.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá, o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
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