Alguns livros fabulosos que sugerimos vivamente, sobretudo aos que apreciam a corrente do Existencialismo:
Enriquecida por uma penetrante introdução de Jean-Paul Sartre, esta obra prima de Albert Camus é de pleno direito incluída na presente coleção, que reúne as mais importantes obras deste autor. "O Estrangeiro" revelou e consagrou definitivamente Camus como um verdadeiro "clássico" da literatura contemporânea. Romance estranho, desconcertante, sob uma aparente singeleza estilística, nele se joga o destino de um homem que viveu a vida de acordo com a sua sensibilidade e a evidência do absurdo de existir.
Edição de Livros do Brasil
A vida tem
apenas uma garantia: a morte. E a morte, ou a forma como a encaramos, deve ser
discutida sem medos nem tabus.
Temas como a
eutanásia e o suicídio assistido fazem deste um livro arrojado que pretende
informar e fomentar uma discussão sobre um tema que toca a todos. Mais cedo ou
mais tarde.
Edição da FFManuel dos Santos
A filosofia de Sartre, tão discutida, pode ser definida como uma filosofia da liberdade e da responsabilidade. Ao homem compete inventar a própria vida e o próprio destino e escolher a própria liberdade e construir o seu valor. Esta filosofia é designada sob o nome genérico de "existencialismo" e revela-se, sobretudo, nos volumes L' être et le Néant, Situations e Critique de la Raison Dialectique. Em 1964, Sartre foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, que recusou. As Mãos Sujas, a sua peça mais célebre, nasce da oposição política de um realista e de um idealista. Um chefe revolucionário colabora com os seus adversários; uma facção do seu próprio partido considera essa táctica inoportuna e encarrega um jovem idealista de o assassinar. Este livro reflecte principalmente as ideias de Sartre sobre o problema da liberdade.
Das Publ. Europa-América/1972.
"Como é que certos tipos têm belas frases à hora da morte? O «tudo está bem» de Kant, ou o «mais luz» de Goethe, ou o «amanhã o que virá» de Pessoa, ou até mesmo, à maneira de Sócrates, o «levem daqui as mulheres» de Herculano? À hora da morte devia-se era estar calado. E à medida que se lá vai chegando, era o que se devia apetecer. E daí que talvez o não se perder a fala, mesmo em lamúria, é o sinal que resta de que ainda se está vivo. Mas se a coisa é a doer, fica-se quieto e calado, à espera. A grande verdade da vida é a morte. E um morto está sossegado. Como é que certos tipos à hora da morte têm o desplante de ter frases?"
(uma citação retirada desta obra de Virgílio Ferreira)
Da Bertrand Editora
O existencialismo é um humanismo foi o título da conferência proferida por Sartre em Paris no dia 29 de outubro de 1945, com o objetivo de defender o existencialismo das críticas que lhe estavam sendo dirigidas. Portanto, esta obra trata do texto estenografado e pouquíssimo retocado por Sartre sobre aquela conferência, juntamente com as perguntas que lhe foram dirigidas em seguida.
Da Editora
Vozes