terça-feira, 31 de maio de 2011

Concurso "Se eu fosse... cientista"

A última prova do concurso Se eu Fosse... Cientista! decorreu no Casino da Figueira da Foz, no passado sábado, dia 21 de Maio. 
A equipa da nossa escola, uma das finalistas, constituída por Sofia Marchão, Sofia Vilar e Mariana Anjos (na foto, da esquerda para a direita), conquistou um honroso 5º lugar com “Felizmente há Ciência!”, um trabalho sobre  Hanna Damásio, a neurologista portuguesa autora do atlas cerebral. 
Além do orgulho que nos deram, ganharam passes anuais para o Pavilhão do Conhecimento.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mais uma leitura interessante!

Um retrato da emigração dos anos sessenta.
Agosto na aldeia, tempo de romarias e casamentos. Tempo de revelações, tempo de surpresa que nem todos receberão bem, mas também tempo de reparar os afectos que se julgavam perdidos. Gente que vive e convive com os dramas e as alegrias da vida.
O Agosto que Nunca Esqueci, de António Mota, editado pela Gailivro em 2003.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ah, Apanhei-te!

Martin Gardner é o maior especialista mundial em matemática recreativa. Neste livro, apresenta-nos uma série de problemas que parecem complexos, mas fáceis de resolver se tivermos destreza mental.
Os exemplos que apresenta são muito engraçados e dão-nos boa disposição
Este livro é uma edição de 2008 da RBA.

Os Mais Belos Parques e Reservas Naturais

Na nossa biblioteca, uma obra em dois volumes sobre o património natural do nosso país, com textos interessantes de Pedro Castro Henriques e excelentes fotografias de Augusto Cabrita e Rui Cunha.
Uma edição da Verbo... claro!

NÃO TE ESQUEÇAS! O NOSSO CONCURSO DE FOTOGRAFIA!




Os trabalhos devem:
• contemplar exclusivamente quaisquer elementos do património natural da nossa escola;

• ter a dimensão de 15x20 cm;

• ser entregues na BE, devidamente acondicionados num envelope fechado, com a indicação “CONCURSO DE FOTOGRAFIA”, nome e contacto do concorrente e título, solicitando a recepção dos mesmos;


CONCORRAM!

Ficarão expostos na nossa Biblioteca de 21 de Junho (entrega dos prémios) a 15 de Julho

Top 10 das espécies recentemente descobertas

Aranhas, fungos, lagartos e antílopes fazem parte da lista

2011-05-24
'Caerostris darwini' é a aranha que faz as maiores teias conhecidas

Todos os anos, a lista de dois milhões de espécies descritas cresce um pouco, sendo acrescentadas descobertas recentes. Para dar a conhecer ao público os novos conhecimentos científicos, os especialistas elaboram um top 10 dos achados mais peculiares. As espécies são escolhidas tanto pela sua singularidade como pela representatividade da variedade de registos.

O International Institute for Species Exploration, ligado à Universidade do Arizona (EUA) e com a qual trabalha uma comissão de cientistas de todo, já apresentou a lista referente a 2010. A divulgação foi feita ontem, 23 de Maio, data que coincide com o nascimento do cientista sueco Carolus Linnaeus (Rashul, 1707), criador do sistema moderno de classificação de espécies.

Top 10 de 2010

quinta-feira, 19 de maio de 2011

TERÇAS A LER - TEATRO A BARRACA (LISBOA) - ENTRADA LIVRE




































Nas primeiras e segundas terças-feiras de cada mês, às 19h, durante menos de 90 minutos, o Teatro A Barraca dinamiza a Leitura em Lisboa, num itinerário que reune muitos e bons autores portugueses contemporâneos, em sessões gratuitas. Destacámos do programa as ofertas de Maio e Junho:
MAIO

 3 de Maio. Cartas de Cesariny e Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes - Correspondência

10 de Maio. Carlos Mota d’Oliveira O Poeta ao Sul (com presença do poeta) - Poesia

17 de Maio. Seara de Vento - Ficção, Manuel da Fonseca

24 de Maio. O Homem que se Arranjou - Teatro, Ramada Curto 
JUNHO

 7 de Junho. Adolfo Casais Monteiro - Correspondência familiar

14 de Junho. O Feminino em Pessoa – com a particip. de João D’Ávila - Poesia

21 de Junho. O Senhor Ventura - Ficção, Miguel Torga

28 de Junho. Gladiadores - Teatro, Alfredo Cortez

Dia Mundial da Poesia na nossa Biblioteca

Publicamos hoje os trabalhos enviados para o CONCURSO supracitado. Em breve divulgaremos os 3 primeiros classificados.


E é assim, por natureza,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros
E o vento dilacera o meu rosto,
Que o passado me sussurra aos ouvidos.

Oh, quão tolo eu sou,
Quão humanamente minha alma sofre,
Quantos erros cometi,
E cometo e voltarei a cometer,
E porquê? Tudo por ti.

Quantos foram os olhares,
Quantos foram os sorrisos,
Quantas foram as glórias,
E agora, simplesmente,
Quantas são as memórias

Foram muitas as esperanças,
Um simples abraço,
Os bateres de coração,
Um simples gesto, uma palavra,
E para quê? Tudo em vão.

O ontem ainda permanece,
Aqui tão próximo de mim
Ainda sinto, ainda sei,
Tu nunca te esquecerás,
Quer por amor, quer por desdém, ou lei.

O quanto eu esperei, ansiosamente,
E o quanto eu vivi, verdadeiramente,
O quanto eu sorri, espontaneamente,
O quanto eu chorei, secretamente,
E o quanto eu esqueci, falsamente.

Ainda assim, lá continuas tu,
Tão longe, tão perto, realmente,
Num espelho falso e desfeito,
Numa memória fria e vaga,
Mas estás lá, na vida em seu leito.

E o quão burro fui ao agir sem pensar
Ontem, hoje, amanhã e sempre…
Porque cá estou eu, mortal,
E aí permaneces tu, como sempre,
Trivial, ausente e banal.

E neste compasso de mentiras,
Numa melodia que engana,
Num ritmo falso de balada,
Eu iludo-me, oh, quão ingénuo!
Quão grande foi a tua facada.
Senti… fui uma criança tola
E também tu o eras, como eu,
Perdendo nossa infância e alegria,
Tal felicidade, tal amizade
E para quê? Oh, que monotonia!

E eu, simples e inconscientemente
Me deixo seduzir pela mentira,
De novo, novamente,
Porque oh, sabe tão bem,
Tão real, tão contente!

Mas ainda assim, e é assim,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros,
E o vento dilacera o meu rosto
Que o passado me sussurra aos ouvidos.

E tu surges na minha mente
E eu me lembro de ti.

Anónimo


Caminhei sozinho pela província,
Pequena terra de aldeões
Meninas lindas de outrora
São fatais beldades, agora,
De Castelos e Castelões

Daquilo que vi apenas sei
Que até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pela cidade
Pessoas inundam a urbanidade
Com o charme de um Channel
Contrasta a puta de um bordel
Qual a chave do meu coração?

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pela avenida
Virei na esquina de uma ruela
Canais interligados de mistério
Em cada beco o adultério
Ao longe sinto o perfume dela

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelo abismo
Momentos tristes de solidão
A falta que me fazias
Em mortais e enublados dias
Em cruéis choros do coração

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pela estrada,
Deserto, atípico, no meio do nada
Mulheres e mais mulheres que passam
Ninguém me interessa, façam o que façam
Apenas te procuro, nas asas de uma fada

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelo campo
Sol, calor que ilumina um verde assim
De esperança se fez a minha vida
O cheiro das flores minha guarida

Teu aroma que sinto perto de mim

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho sobre o mar
Elemento natural da tranquilidade
Ondas que abanam o dia-a-dia
Espelho que reflectiu quem eu seria
Jamais me mostrou tua verdade

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho sobre o fogo
Que o poeta diz arder sem se ver
Simples humano é quem o desmentir
Nem poderia, insistes em fugir
E eu passo pelo inferno para te ter

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho na floresta
Neblina crua e gritante
Medos fatídicos de solidão
Não por outras, pelo coração
De um só amor tal e qual Dante

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelo ar,
Frio, gélido que a alma congela
Brisas refrescantes de amor
Conservam em mim o teu calor
Diz-me pai, onde andará ela?
Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pela terra
Tu vagueias no meu pensamento
Força divina de um tormento
Saber que existes e eu te invento
Aos olhos do amor não tem fundamento

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelo mundo
Sentimentos vários percorri
Quatro cantos explorei
Não sei de nada… Só por ti sei
O sentido que tudo tem contigo aqui

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelas estrelas
Num manto escuro, vi-te passar
Rápida tal qual a flecha
Sedutora, como uma gueixa
Irradiando o brilho do teu olhar

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pela galáxia
Em planetas vi o teu rosto
Outros “seres” sem igual
Mas nenhum ar angelical
Que tédio, que desgosto!

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho pelo Céu
O Purgatório percorri por ti
Anjos disseram-me ao ouvido
A que procuras, Romeu querido
É Julieta e não está aqui


Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho até ao Inferno
Desci nove degraus de pecados
Em busca de ti, essência do meu ser
Enfrentei o próprio Lúcifer
Obtive a resposta dos mal-amados

Daquilo que vi apenas sei
Até agora nada encontrei

Caminhei sozinho por aí
Num lado qualquer
Vi-te ao longe e sorri
Tu sorriste e vieste a mim
Eras tu a tal mulher

Tantos locais percorridos
Tanta força de vontade
Não foi a pressa que me valeu
Esperança, essa permaneceu
De encontrar a cara-metade

Porque todos temos uma
E tu és minha, tenho certeza
É o amor que sinto nos momentos
Que revelam os sentimentos
Cativos a essa tal beleza

Agora que te encontrei
Só contigo tudo perdura
Começou uma nova vida
Terminou minha procura.

Daquilo que vi apenas sei
És o amor que finalmente encontrei.

Fábio Machuqueiro
Sentimento que permanece

É difícil admitir,
Que dia após dia,
Te continuo a sentir,
Quero apagar-te,
Mas não dá,
Quero em ti não mais pensar,
Mas estás sempre cá e lá…
Porque será?
Muitas perguntas tenho para te fazer,
Mas por palavras,
Não sei bem o que dizer,
Foste sempre a pessoa,
Que me conseguiu entender,
Oxalá pudesse eu saber expressar,
Aquilo que para mim continuas a ser,
Quando olho para ti,
Não é só beleza que vejo,
Mas sim,
A miúda que desejo,
Aquela que me aquece,
E que dia e noite
Perto de mim sempre apetece,
Por isso permanece

Deixa -me sentir o teu calor,
Levemente,
Chamar-te “meu amor”,
Mesmo que não correspondas,
Deixa-me sentir este calor
Com um beijo na face
E muito, mesmo muito AMOR!

Carlos Semedo
Ode Triunfal, à maneira de Álvaro de Campos



Ó cidades poluídas, governo corrupto, mentalidade capitalista e individualista
Pudera eu mudar o Mundo e veriam como o transformaria.
Findavam as injustiças, as listas de espera e a podridão social que por aí se alastra
Dá náuseas este país assim parado e sem nada evoluir
Lá fora, tudo se cria, tudo nasce, tudo acontece
Aqui, pelo contrário, tudo se perde, tudo morre, nada se renova.
Há que abrir as portas, bem abertas, ao desenvolvimento, à evolução, à transfiguração, que é disso que este país precisa!
E no fundo, é o que todos nós ansiamos e procuramos
Ser inovadores, descobridores, criadores e revolucionários…
Escavar um buraco e lá enterrar todos os males desta sociedade.

É na saúde, é na educação, é na cultura e na política
A crise alastrou aos mais diversos domínios
E os que com ela sofrem? Ah, esses são sempre os mesmos!
O povo, os pequenos, que sem nenhuma culpa, arrecada as consequências mais dolorosas, das acções desta minoria corrupta e deteriorada, corrompida e estragada
A que chamam de Governo!
Que a esses, que ricos nascem e ricos permanecem, a crise não afecta
Nem nunca vai incomodar, porque a escassez e a carência de estruturas, de capital, de mecanismos, de instituições, de empregos e serviços…
Fica reservada para aqueles que lhe têm direito.

É justo? Há justiça? Igualdade? Só para uma minoria. A minoria que por ela pode pagar.
O que fizeram à beleza e eficácia do Direito, da Justiça e da Segurança?
À paz social, à harmonia, à igualdade e à honestidade?
Andam por aí perdidas, camufladas, esquecidas…
E é isto, é por isto que temos que lutar, que revolucionar e com muita força desejar
Uma sociedade verdadeiramente democrática, onde todos possamos viver e desfrutar do que este maravilhoso Mundo nos oferece e propicia.

Eu acredito. Adormeço a acreditar e de igual maneira todas as manhãs acordo
Mas ai, tristeza frustrante que por vezes esmaga estes meus desejos e vontades…
Pudera eu ser uma máquina perfeita, com um motor refulgente
A mais alta tecnologia para pôr este país a funcionar!
Ana
DEDICATÓRIA

Lembro-me de ti


Olhos que não escondem percursos de vida
Cabelos brancos, rugas sábias,
Mãos calejadas,
Pele sulcada pelo Sol

Lembro-me de ti
Orgulho-me de ti
Penso em ti…

Todos te conheciam,
Todos te estimavam,
Tinha-los todos no teu coração
Mas eu era a privilegiada

Lembro-me de ti
Sentada no teu cadeirão
Pacata e serena
Bela e frágil
A contar-me histórias de outros tempos,
De outros lugares

Agora só quero que saibas
Que me ensinaste bem
Que me amaste bem, que me protegeste bem
E por tudo o que ainda nos une
Deixo-te estes versos que a minha alma contém

Natália Freitas


Deste lado, nado numa leveza que construí
Que agora não consigo destruir
E deixo o que pesa nela entrar!
Seja o que for que entrar terá que ser leve,
Tornar mais leve esta aura que me envolve e que para além de tudo me faz percorrer o que gosto e desgosto, sem me cansar!
Deste lado vivo tranquilo
Por vezes pesado dos pensamentos que não me trazem felicidade
E que vão destruindo o que jamais poderá ser esquecido
Alguém propõe ouvir-me para ficar forte
Para não me deixar caído na lama como alguém fez
Eu vou deixar, deixo sim essa própria gente cair nela sozinha
E o que mais me vai aprazer é que todos os salpicos que vão saltar após a queda não me vão sujar!
Sinto-me puro, por ter entregado tudo de uma maneira maravilhosa e impecável
Sem prejudicar ninguém, e sempre me prejudicando a mim
Entreguei o que de melhor tenho, a família de quem ela, tu, um dia fez parte no meu pensamento!
Hoje penso, que viu, olhou, tirou todas as qualidades e defeitos do meu interior que vive cá fora
E hoje permanece calada sem uma palavra soar
Neste momento sei que vivi tanto, e tu viveste tão pouco!
O triste foi que tiraste uma fotografia a tudo o que era nosso
Meu e teu, emolduraste, boa! Muito bem.
Mas não a colocaste na parede do teu quarto para que toda a gente visse!

André

Amei uma pedra
Quando era pequenino
A caminho da escola,
Encontrei uma pedra
E meti-a na sacola.

Quando cheguei a casa,
Mostrei-a a toda a gente,
Todos se riram,
Mas olhavam-me de contente.

Dei um nome à pedra
Fiz dela minha amiga,
Pensava que era para sempre
Uma pedra para toda a vida.

Comecei analisando
Era preta, mais para escura
De formato redondo,
Mas era muito dura.

Sempre me acompanhou
Para todo o lugar.
Esta relação,
Era feita para durar.

Não via defeitos nela,
Só qualidades de primeira.
Eu considerava-a
Uma amiga verdadeira

Confiava na sua escuridão,
Nos seus simples gestos,
Não via a sua podridão
Nem nada do resto.

Desgastada com o tempo,
Foi-se separando aos poucos.
Só a tinha em pensamento
Perdia-a, neste mundo de loucos.

Magoou-me tanto a sua perda
Que nunca mais a quis ter.
E quando olho para a pedra
Tapo os olhos para não a ver

Piso-a, porque sim.
Pontapeio-a para a afastar,
Não a quero mais perto de mim,
Basta de me fazer chorar

Pelas pedras da calçada,
Eu vou seguindo contente.
Não me sinto incomodado,
E não tenho problemas com a mente.

No meio de muitos outros,
Eu sei que vou ser feliz.
Deixando amar quem eu amo,
Ajudando quem me quis.

Num mundo imaginário,
De pedras e fantochada.
Eu grito desalmadamente
Aquele muito Obrigada.

Uma pedra sem sentido,
Sem nenhuma direcção,
Uma vez amei uma pedra,
Que era o teu coração….

Sózinho à beira-mar

Sózinho mas de cabeça erguida
Com esperança no peito
Até que a essência da vida
Me surpreenda com alguém de jeito
Com a maturidade de me ouvir
A sensibilidade de sentir e se exprimir
Com empatia e compreensão
No momento do erro, e na hora do perdão
Amizade como base de uma relação
Em complemento do teu sentimento a minha fidelidade
O teu compromisso como símbolo de partilha da mesma realidade
Como ser imperfeito consciente que sou,
Preciso de ti como a lua precisa do sol para brilhar
Ser humano que melhorou e se transformou
Quando demonstrou a habilidade de te amar
Embora na hora do teu calor, sou frágil à necessidade do teu amor
Sou o Homem sensível ao ponto de demonstrar-te o teu devido valor
Quando a saudade aperta, és capaz de deixar um homem a chorar
Implorando pela tua presença, quando a noite apresenta o luar
Uma oportunidade de descobrires a minha essência olhando no meu olhar
Espelho da minha alma como um reflexo no mar,
Tão simples, tão sereno, tão profundo
Como minha vontade de te ter e nunca mais te deixar
Perfeito no momento que percebes que comigo,
A tua felicidade encontrou o seu lugar
Minha cara-metade aprecia junto de mim a noite desvanecer e o sol acordar
My Dream Girl,
Quero-te contemplar
Expressar a profundidade do meu espírito na tua companhia
Só fico à espera de marcares o dia.

Iuri Mata
Liberdade

Um raio de luz
numa noite escura.

numa vida desfeita.
Uma chama
num coração gelado.
Uma gota de esperança
numa família desfeita.

Uma brisa fria
mas que aquece o coração
de qualquer um.
A lua cheia
mas deserta que fascina
um ser.
O gosto pelo desconhecido
mas que sabemos que existe
que toda a gente quer descobrir.

Um terramoto
uma erupção vulcânica
um tsunami
cheias e secas
fazem parte de um ser selvagem
que se quer libertar.
Uma pessoa ao nosso lado
um pai ou uma mãe
ou simplesmente alguém dá-nos confiança
para nos sentirmos seguros
e nos libertarmos daquilo
que nos prende e sermos livres.

Um raio de Sol
Um brilho de Lua
Uma memória de Estrelas
Um pedaço de Terra
Uma lasca de Rocha
Uma onda do Mar
Um grão de Areia
ou simplesmente uma gota de água
para nos completar e fazer felizes.
Uma lágrima que nos cai da face.
Uma gota de água no oceano.
Uma concha que se transforma em areia.
Uma flor que morre.
Um parente que adoece.
Ou apenas algo que acontece.
Não fazem a diferença no Mundo
mas fazem a diferença em nós.

Sara Fonseca

Olho para as planícies tristes
Do Baixo Alentejo
As caras
As rugas
O constante desejo

Donos deles e de suas ideias
Donos deles e de seu quintalejo
A ambição de ser a meias
E ainda haver sobejo
A mensagem subtil do bocejo
Aqui no Baixo Alentejo

Miguel Conceição

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mike Matas: Livros digitais da próxima geração

Já são conhecidos os seis finalistas de «Se eu Fosse... Cientista!»
A equipa Felizmente há Ciência!, que historiou Hanna Damásio, constituída por Mariana Anjos, Sofia Marchão e Sofia Vilar do 12º B, orientadas pela profª Celeste Calado, ficou apurada para a grande final do concurso «Se eu Fosse… Cientista!», que vai ter lugar no Casino da Figueira da Foz, dia 21 de Maio sendo assim, uma das seis finalistas , representado a nossa Escola e a Cidade de Setúbal.

A equipa que na Figueira da Foz vencer a grande final vai ser premiada com uma visita ao CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), em Genebra (Suíça). Cité des Sciences , em Paris, é o destino dos segundos classificados.

domingo, 15 de maio de 2011

Circulação de livros - Uma ideia gira!

Projeto "Pontos de leitura" ganha novos espaços. A ideia é distribuir exemplares para que as pessoas criem o hábito de ler.


Na maioria das vezes a literatura precisa ir até o público para fisgá-lo definitivamente. Projetos para proporcionar o acesso à leitura têm sido popularizados no mundo todo, como o BookCrossing (em português, cruzamento de livros), que surgiu nos Estados Unidos e chegou a outros países, inclusive ao Brasil.

A ideia deste projeto, por exemplo, é distribuir livros em bancos de praças e outros locais, para que as pessoas possam levar, ler e depois colocar de volta em circulação nas ruas, a fim de que outros possam fazer o mesmo.

Em Araçatuba, para fortalecer o hábito da leitura, a Secretaria de Cultura do município implantou o projeto "Pontos de Leitura". Em lugares estratégicos da cidade, são disponibilizados gratuitamente livros, revistas, jornais e afins, para que a população possa ler, levá-los, trocá-los ou devolvêlos, sem necessidade de nenhuma burocracia.
 
Talita Rustichelli, no Blogue brasileiro TEMPO DE LEITURA

quinta-feira, 12 de maio de 2011

BEATRIZ E VIRGÍLIO

Mais uma obra maravilhosa!
 
Henry, um escritor reconhecido, decide escrever um livro, meio ficção e meio ensaio, como forma de abordar todos os aspectos de um mesmo tema. Completamente desencorajado pelos seus editores, desiste do projecto e vai viver para outra cidade. Aí, contudo, continua a receber cartas de leitores e, um dia, um taxidermista escreve-lhe a pedir ajuda. Henry apercebe-se então de que estão ambos a tentar escrever sobre o mesmo tema. Um livro polémico e provocador, que confirma o autor de A Vida de Pi, o Man Booker Prize de 2002, como um dos mais surpreendentes escritores canadianos da actualidade.
Segundo o USA Today: Este livro é "negro mas divinal. É muito possível Pode vir a ser a obra-prima sobre o Holocausto.
Beatriz e Virgílio, de Yann Martel. Editado pela editorial Presença em 2010.

A FILHA DO CAPITÃO

A história de uma grande paixão em tempo de guerra, escrita por  José Rodrigues dos Santos e editada pela Gradiva (10ª edição).
Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Mais do que uma simples história de amor, é uma comovente narrativa sobre a amizade, a vida, a morte, a condição humana, o acaso e o destino.
Requisita-o! Vais adorar.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E as Curtas Sadinas estão aí!

Entre 6 e 8 de maio acontece a 4ª edição das “Curtas Sadinas” no renovado auditório do Cinema Charlot.
Consulta a programação em:
http://nestahora.blogspot.com/search/label/Curtas%20Sadinas


Em maio...

Nos dias 27, 28 e 29 de Maio há imensos espetáculos musicais que podes assistir.
Dia 27
Às 11h os imigrantes da cidade celebram a natureza na praça do Bocage
Às 18h no auditório da Anunciada há um concerto " Canções de Setúbal" com vários grupos
Às21h no Convento de Jesus, Pedro Caldeira Cabral dirige "O Rei Trovador"
Dia 28
Às 10:30h no Salão Nobre da CMS, vários grupos tocam/cantam " Canções do Mundo"
Às 12h no Coreto da avenida tocam várias guitarras portuguesas
Às 18hno auditório Zeca Afonso coros e tunas cantam "Canções de Setúbal"
Às 21h atua o Coro da Gulbenkian na igreja de S. Julião na praça do Bocage
Dia 29
Tudo se passa para os lados de Azeitão: Às 12h no Rossio de Vila Nogueira, às 17h na Quinta da Bacalhoa e às 19:30 na Quinta das Torres.
Passa Palavra

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CURIOSIDADES...

Tabaco actua no cérebro da mesma forma que cocaína
Nicotina usa mecanismos similares para induzir plasticidade sináptica.

Aprendizagem e a memória são codificadas pelo cérebro através da plasticidade sináptica.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago, nos EUA, descobriu que a nicotina e a cocaína actuam no cérebro da mesma forma, quando são consumidas pela primeira vez. O trabalho foi recentemente publicado no «Journal of Neuroscience».
Os neurocientistas explicam

9 DE MAIO - DIA DA EUROPA

Hoje, comemora-se o DIA DA EUROPA.
Em 9 de Maio de 1950, Robert Schuman apresentou uma proposta de criação de uma Europa organizada, requisito indispensável para a manutenção de relações pacíficas.
Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia.
Actualmente, o dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu (Dia da Europa) que, juntamente com a bandeira, o hino, a divisa e a moeda única (o euro), identifica a identidade política da União Europeia. O Dia da Europa constitui uma oportunidade para desenvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos seus cidadãos e os povos da União entre si.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

No ano em que se comemora  internacionalmente a FLORESTA, a BE lança, a partir de 2 de Maio e até 16 de Junho de 2011, um concurso de fotografia subordinado ao tema.
Peçam-nos mais informações.