Publicamos hoje os trabalhos enviados para o CONCURSO supracitado. Em breve divulgaremos os 3 primeiros classificados.
E é assim, por natureza,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros
E o vento dilacera o meu rosto,
Que o passado me sussurra aos ouvidos.
Oh, quão tolo eu sou,
Quão humanamente minha alma sofre,
Quantos erros cometi,
E cometo e voltarei a cometer,
E porquê? Tudo por ti.
Quantos foram os olhares,
Quantos foram os sorrisos,
Quantas foram as glórias,
E agora, simplesmente,
Quantas são as memórias
Foram muitas as esperanças,
Um simples abraço,
Os bateres de coração,
Um simples gesto, uma palavra,
E para quê? Tudo em vão.
O ontem ainda permanece,
Aqui tão próximo de mim
Ainda sinto, ainda sei,
Tu nunca te esquecerás,
Quer por amor, quer por desdém, ou lei.
O quanto eu esperei, ansiosamente,
E o quanto eu vivi, verdadeiramente,
O quanto eu sorri, espontaneamente,
O quanto eu chorei, secretamente,
E o quanto eu esqueci, falsamente.
Ainda assim, lá continuas tu,
Tão longe, tão perto, realmente,
Num espelho falso e desfeito,
Numa memória fria e vaga,
Mas estás lá, na vida em seu leito.
E o quão burro fui ao agir sem pensar
Ontem, hoje, amanhã e sempre…
Porque cá estou eu, mortal,
E aí permaneces tu, como sempre,
Trivial, ausente e banal.
E neste compasso de mentiras,
Numa melodia que engana,
Num ritmo falso de balada,
Eu iludo-me, oh, quão ingénuo!
Quão grande foi a tua facada.
Senti… fui uma criança tola
E também tu o eras, como eu,
Perdendo nossa infância e alegria,
Tal felicidade, tal amizade
E para quê? Oh, que monotonia!
E eu, simples e inconscientemente
Me deixo seduzir pela mentira,
De novo, novamente,
Porque oh, sabe tão bem,
Tão real, tão contente!
Mas ainda assim, e é assim,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros,
E o vento dilacera o meu rosto
Que o passado me sussurra aos ouvidos.
E tu surges na minha mente
E eu me lembro de ti.
Anónimo
E é assim, por natureza,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros
E o vento dilacera o meu rosto,
Que o passado me sussurra aos ouvidos.
Oh, quão tolo eu sou,
Quão humanamente minha alma sofre,
Quantos erros cometi,
E cometo e voltarei a cometer,
E porquê? Tudo por ti.
Quantos foram os olhares,
Quantos foram os sorrisos,
Quantas foram as glórias,
E agora, simplesmente,
Quantas são as memórias
Foram muitas as esperanças,
Um simples abraço,
Os bateres de coração,
Um simples gesto, uma palavra,
E para quê? Tudo em vão.
O ontem ainda permanece,
Aqui tão próximo de mim
Ainda sinto, ainda sei,
Tu nunca te esquecerás,
Quer por amor, quer por desdém, ou lei.
O quanto eu esperei, ansiosamente,
E o quanto eu vivi, verdadeiramente,
O quanto eu sorri, espontaneamente,
O quanto eu chorei, secretamente,
E o quanto eu esqueci, falsamente.
Ainda assim, lá continuas tu,
Tão longe, tão perto, realmente,
Num espelho falso e desfeito,
Numa memória fria e vaga,
Mas estás lá, na vida em seu leito.
E o quão burro fui ao agir sem pensar
Ontem, hoje, amanhã e sempre…
Porque cá estou eu, mortal,
E aí permaneces tu, como sempre,
Trivial, ausente e banal.
E neste compasso de mentiras,
Numa melodia que engana,
Num ritmo falso de balada,
Eu iludo-me, oh, quão ingénuo!
Quão grande foi a tua facada.
Senti… fui uma criança tola
E também tu o eras, como eu,
Perdendo nossa infância e alegria,
Tal felicidade, tal amizade
E para quê? Oh, que monotonia!
E eu, simples e inconscientemente
Me deixo seduzir pela mentira,
De novo, novamente,
Porque oh, sabe tão bem,
Tão real, tão contente!
Mas ainda assim, e é assim,
Nesta longa noite de Outubro,
Em que a chuva fustiga os vidros,
E o vento dilacera o meu rosto
Que o passado me sussurra aos ouvidos.
E tu surges na minha mente
E eu me lembro de ti.
Anónimo
1 comentário:
Este poema, por solicitação também da professora de Português, Josete Perdigão, não é anónimo, pois foi-me entregue para o concurso "Faça Lá um Poema!" e pertence ao aluno João Safara. Não percebo por que motivo aparece como anónimo!
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